5.4.3 - BOBINAS DE CAMPO DE DOBRA




    O campo de energia necessária para impulsionar a USS Enterprise é criado pelas bobinas de campo de dobra e garantida pela configuração específica do casco da nave. As bobinas geram um intenso campo, várias camadas que envolvem a nave, e é a manipulação da forma deste campo que produz o efeito de propulsão através e além da velocidade da luz.
    As bobinas são toróides divididas posicionadas dentro das naceles. Cada metade do segmento mede 9,5 x 43 metros e são construídas a partir de um núcleo de tungstênio-cobalto-magnésio (Tungsten-cobalt-magnesium) densificadas afim de que haja rigidez estrutural, e são encaixadas dentro de um molde eletricamente densificado com cortenide verterium.


    Um par mede 21 x 43 metros, com uma massa de 34.375 toneladas métricas. Dois conjuntos completos de dezoito bobinas cada tem a massas de 1,23 x 106 toneladas métricas, representando cerca de 25% do total da massa da nave.
    O processo de fundição, como discutido anteriormente em 5.1, provou ser um pouco difícil de repetir de forma confiável durante as primeiras fases do Projeto Classe Galaxy. Melhorias nos materiais e procedimentos conduziram a mais cópias exatas para utilização na nave, que a instalação de pares estreitamente alinhados de bobinas dentro de uma nacele ainda é utilizada. Durante a remodelação das bobinas em uma grande base estelar, o tempo máximo entre a primeira e a ultima bobina não teve mais do que seis meses.
    Quando ativado, o cortenide verterium dentro de um par de bobinas provoca uma mudança profundamente das frequências de energia transportadas pelo plasma no domínio de subespaço. As ondas de campo de energia quantum subespaço se formam a aproximadamente 1/3 da distância da superfície interior da bobina para a superfície exterior, como o cortenide verterium provoca alterações na geometria do espaço na escala de Planck de 3,9 x 1033 cm.
    Os campos de energia são convertidos e saem da superfície externa da bobina e irradia para fora da nacele. Certa quantidade de energia de campo ocorre na linha central da bobina, e aparece como uma emissão de luz visível.

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